Ribeirão Preto tem novo e moderno tratamento para casos de próstata aumentada

06/11/2023

Técnica Rezum chegou a dois meses no Brasil e teve seu segundo procedimento realizado no Hospital São Lucas. A tecnologia GreenLight também auxilia no tratamento dos diagnósticos.

Em época de conscientizar a saúde do homem, a ANVISA autorizou recentemente uma nova técnica para o tratamento de HPB – Hiperplasia Prostática Benigna, conhecida como próstata aumentada. Consolidada nos Estados Unidos, a técnica Rezum está a dois meses no Brasil e teve sua segunda cirurgia no Hospital São Lucas, em Ribeirão Preto.

Moderna e inovadora, a técnica consiste na aplicação do vapor de água na próstata aumentada. O procedimento é feito com o paciente sedado e via transuretral, com material descartável comandado por um gerador digitalizado e uma câmera que mede milimetricamente a próstata para aplicação de 4 a 6 injeções, com durabilidade de nove segundos cada. Com a absorção do vapor, ocorre a denaturação da célula, causando apoptose, que é a destruição dessa célula pelo próprio corpo. Os destaques da técnica são o procedimento minimamente invasivo e tempo de recuperação rápido.

Para o urologista e especialista em Proctor do Grupo São Lucas, Dr. Tiago Bovo (CRM: 94246/RQE: 58 781), o grande diferencial está na durabilidade da cirurgia, que leva de 5 a 10 minutos, e no resultado, que acontece de um a três meses. Além disso, destaca a indicação para pacientes que não querem perder o quadro de ejaculação, como pode acontecer em outros procedimentos.

“Casos de próstata aumentada ocorrem em 85% dos homens depois dos 45 anos de idade, e seu maior público para o procedimento são as próstatas de 30 a 90g em pacientes jovens que não querem perder o quadro de ejaculação. Anteriormente, principalmente na técnica de raspagem da próstata, o paciente perdia a ejaculação, não ocorrendo mais a saída do esperma após ato sexual. O Rezum é um dos únicos tratamentos minimamente evasivos que evitam essa ocorrência depois do procedimento, aliviando o paciente dos sintomas obstrutivos em geral que são dificuldade de urinar, jato fino, aumento da frequência miccional a noite, jato entrecortado, que começa e recomeça várias vezes, ou gotejamento pós-miccional”, explica.

Uma técnica para cada quadro clínico

Além da nova técnica, o especialista é um dos autores do trabalho científico com o maior número de estatísticas do mundo para a realização da tecnologia GreenLight, ou Laser Verde, também indicada para o tratamento de próstata aumentada. O trabalho, que tem mais de 3.000 casos contabilizados, teve a contribuição do urologista em mais de 360 procedimentos. Presente no país há nove anos, mais de 700 casos foram operados com o segmento no Hospital São Lucas.

O Laser atinge o tecido da próstata e o transforma de estado sólido para vapor, coagulando pequenos vasos. Por ser um tecido extremamente vascularizado, a cirurgia a laser tem a vantagem de vaporizar e fazer a hemostasia ao mesmo tempo. O procedimento também é realizado com sedação e tem internação de um dia. A recuperação do paciente leva em torno de 7 a 10 dias.

“Apesar do percentual de 30% de pessoas que acabam ficando com ejaculação retrógada, ou orgasmo seco, é um tratamento extremamente bem tolerado e que podemos realizar em pacientes que utilizam anticoagulantes, e esse é o maior diferencial da técnica. Um paciente idoso que usa anticoagulante e não podemos amparar por uma condição clínica cardíaca ou neurológica, conseguimos fazer o tratamento do GreenLight com muita segurança”, conclui.

Sobre o Grupo São Lucas - O Grupo São Lucas é uma marca de tradição, qualidade e confiança em medicina de excelência há mais de 50 anos, com médicos especialistas, atendimento humanizado e estrutura própria com alta tecnologia. É composto pelo Hospital São Lucas, Hospital São Lucas Ribeirania, Maternidade Ribeirania, Hospital São Lucas Especializado e São Lucas Medicina Diagnóstica. O Grupo, localizado em Ribeirão Preto (SP) é administrado pela Hospital Care, uma holding de serviços de saúde, formada por mais de 30 unidades entre hospitais e clínicas, em 7 cidades do país.