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Grupo São Lucas realiza treinamento com profissionais da saúde para prevenção e tratamento de sepse

02/10/2024

Responsável por 20% das mortes no mundo todo, médicos, enfermeiros e demais profissionais da área da saúde tiveram conscientização sobre a doença.

Com 49 milhões de casos por ano, a sepse é responsável por 20% das mortes globais. Estima-se que a cada 3 segundos uma pessoa vai a óbito pela sepse. Com isso, profissionais dos hospitais São Lucas e Ribeirania receberam orientações para realização de protocolo institucional visando prevenção e manejo eficaz no ambiente hospitalar.

Os eventos começaram com abordagem aos funcionários do pronto-atendimento, internação e nas unidades de terapia intensiva (UTI) enfatizando os sinais de alarme para abertura do protocolo de sepse.

“A gente divide esses sinais que são uma resposta inflamatória, sistémica. Uma frequência cardíaca aumentada, frequência respiratória aumentada, leucocitose, aumento de temperatura. São pacientes febris e com disfunção orgânica. Esses sinais e sintomas são importantes para iniciar o protocolo de sepse. Enfatizamos também os critérios que a gente não precisaria abrir o protocolo e, principalmente, reforçamos a autonomia da equipe multidisciplinar na abertura desse protocolo. Então o enfermeiro, o fisioterapeuta, o técnico de enfermagem, às vezes a nutricionista que está passando, o psicólogo que está ali fazendo o atendimento, eles também fazem parte dessa equipe e eles também podem sinalizar a necessidade de abertura”, explica a enfermeira do controle de infecção do hospital São Lucas, Paula Furquim.

Por fim, profissionais se encontraram para participar de palestras com a temática sepse zero, que visou enfatizar a importância da padronização e regulamentação do atendimento nos hospitais. Com um perfil de 60 a 70 anos, o tratamento na primeira hora após abertura do protocolo se torna essencial para recuperação do paciente.

“A importância deste tema no âmbito hospitalar está diretamente relacionada a frase de que equipes bem treinadas salvam vidas. A padronização do protocolo traz toda a diferença no atendimento hospitalar, contribuindo para um diagnóstico correto e principalmente a um tratamento eficaz, seguro e qualificado aos nossos pacientes”, reforça a coordenadora de Enfermagem das UTIs do hospital São Lucas, Fabíola Rodrigues.

Tratamento e Prevenção

Responsável por mais de 11 milhões de mortes anualmente e com taxas de mortalidade significativas, a sepse é uma condição que pode incorrer em sequelas e queda de funcionalidade por toda a vida. Alguns fatores como condição imunológica, presença de outras doenças e comorbidades, extensão e local da infecção e o tipo do patógeno envolvido podem aumentar a predisposição para sua ocorrência. Qualquer infecção não adequadamente tratada, no tempo e com o medicamento correto, tem o potencial de evoluir para um quadro séptico.

Alguns trabalhos mostram que, para cada hora em que se atrasa o início do antibiótico na sepse, aumenta-se de 5 a 10% a chance de óbito. O médico infectologista do Grupo São Lucas, Dr. Luis Felipe Vinsconde (CRM: 201275/RQE: 111506) explica que a infecção normalmente envolve patógenos resistentes aos antibióticos utilizados de forma mais rotineira, acrescentando um desafio no tratamento de tais pacientes. Hoje, o ponto mais importante para a detecção precoce da doença é a avaliação clínica, uma vez que mesmo antes de alterações em exames laboratoriais o paciente pode apresentar alterações que apontam para essa suspeição.

“O desfecho da sepse é tempo dependente. Isto é, quanto mais precoce diagnosticamos o quadro e iniciamos o tratamento apropriado, maiores serão as chances de cura e recuperação dos pacientes. Tão importante quanto o tratamento e diagnóstico precoce é entender que esses casos exigirão uma abordagem multiprofissional durante o seu processo de recuperação. Esse treinamento é importante não apenas para o empoderamento da equipe em reconhecer e agir diante de uma suspeita, mas também para sensibilizar nossos profissionais quanto ao impacto dessa condição dentro da realidade da saúde brasileira. A capacitação multidisciplinar permite um trabalho coparticipe das diferentes equipes, agregando qualidade ao atendimento dos casos de sepse e somando sucessos no desfecho e recuperação dos nossos pacientes”, conclui.

Sobre o Grupo São Lucas - O Grupo São Lucas de Ribeirão Preto (SP) é uma marca de tradição, qualidade e confiança em medicina de excelência há mais de 50 anos, com médicos especialistas, atendimento humanizado e estrutura própria com alta tecnologia. É composto pelo Hospital São Lucas, Hospital São Lucas Ribeirania e São Lucas Medicina Diagnóstica. O Grupo, localizado em Ribeirão Preto (SP) é administrado pela Hospital Care, uma holding de serviços de saúde formada por mais de 30 unidades entre hospitais e clínicas, em 7 cidades do país.

OUTUBRO/2024

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