“O Brasil apresentou um número expressivo dos casos confirmados de dengue na primeira quinzena de 2024. Na presente data, já registramos mais que o dobro do número de casos que havíamos notificado, no mesmo período, no ano passado. Esse aumento significativo preocupa a esfera de saúde, dado o potencial de evolução para formas graves”, alerta.

Com sintomas que podem ser relacionados a outras doenças, o médico alerta que em caso de quadro de febre de início súbito acompanhado de, pelo menos, um dos sintomas típicos da dengue como dor no corpo, dores de cabeça, náuseas e vômitos, dores articulares, dor no fundo dos olhos, presença de manchas no corpo ou sangramentos de mucosa deve receber atenção do paciente e passar por avaliação médica.

Atualmente, os métodos de diagnóstico mais utilizados são a pesquisa de uma proteína produzida pelo vírus (chamada NS1) no sangue do paciente sintomático ou a realização da pesquisa de anticorpos contra o vírus. Com diferentes gravidades, é preciso de atenção e cuidados redobrados para que não se evolua ao quadro de dengue grave, conhecida como dengue hemorrágica, condição que ocorre por um distúrbio circulação provocado pela infecção.

“O mais importante é ficar atento para os chamados sinais de alerta, que são dor abdominal intensa, dificuldade para respirar, sonolência excessiva, náuseas e vômitos que não melhoraram, sangramentos e sensação de perda da consciência/desmaio, principalmente ao se levantar. A hidratação abundante é a chave do tratamento. Por isso, diante de um diagnóstico, é fundamental a ingestão de soluções, conforme prescrição médica”, conclui.

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