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Tratamento de reprodução assistida não precisa ser adiado por conta do coronavírus, aponta especialista

05/05/2020

Mulheres com baixa reserva ovariana e pacientes oncológicas são os principais grupos que podem dar prosseguimento a tratamentos como a Fertilização in vitro (FIV)

“Devo adiar o início ou o prosseguimento do meu tratamento de reprodução humana assistida por conta do coronavírus?” Essa é uma dúvida muito comum de pacientes que estão planejando o sonho de se tornar mães por meio de tratamentos como a Fertilização in Vitro (FIV). E a resposta é que não há necessidade de adiar todo o processo, especialmente para alguns casos específicos, como o de mulheres com baixa reserva ovariana.

O caso é um dos vários garantidos pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), que em abril divulgou uma nota confirmando que os tratamentos poderiam ser realizados “sob juízo do profissional assistente, em decisão compartilhada com os usuários do serviço, de forma personalizada, fundamentados e bem documentados, com precaução e bom-senso, evitando-se transferências embrionárias neste momento.”

“O posicionamento da SBRA é compartilhado pela ANVISA, desde que os tratamentos de FIV ocorram de acordo com avaliação médica personalizada para a necessidade de cada paciente”, explica o professor doutor Anderson Melo, que é médico especialista em reprodução humana do CEFERP – Centro de Fertilidade de Ribeirão Preto.

De acordo com o médico, além das mulheres com baixa reserva ovariana, pacientes com câncer e que desejam congelar os óvulos ou sêmen para preservar a fertilidade estão entre os principais que podem iniciar ou dar continuidade aos tratamentos de reprodução assistida mesmo durante o período de pandemia.  Portanto, as consultas podem ocorrer normalmente, assim como a solicitação e realização de exames, além da estimulação ovariana e a coleta de óvulos e/ou de sêmen.

Em 2018, cerca de 43 mil mulheres passaram por ciclos de FIV em todo o Brasil, segundo o 12º Relatório do Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio), produzido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Desse total, 46% foram feitos apenas no Estado de São Paulo, tendo Ribeirão Preto dentre as cidades que mais realizaram o procedimento. Os dados de 2019 ainda não foram divulgados pela organização.

Consulta online e segurança do paciente

Para se manter próxima dos pacientes e facilitar todo o processo do tratamento de reprodução humana durante a pandemia de coronavírus, o CEFERP disponibilizou consultas online e também acompanhamento a distância no intervalo entre as idas presenciais à clínica.

Por meio da consulta online, os pacientes podem falar com os médicos e enfermeiros via vídeo-chamadas e WhatsApp para resolução de dúvidas antes, durante e depois do tratamento. Os interessados podem agendar o horário para tirar dúvidas e receber orientações a distância, mas com a mesma qualidade da consulta presencial. “Nessas consultas, já podem ser solicitados exames a fim de otimizar o tempo para o diagnóstico, por exemplo”, explica Melo.

Outra iniciativa da clínica para se manter próxima aos pacientes são os encontros online realizados através de uma live exclusiva, todas as semanas, onde os pacientes podem interagir com toda a equipe multidisciplinar do CEFERP, composta por médicos, embriologistas, enfermeiras, psicóloga, farmacêutico e outros.

Além disso, o CEFERP oferece toda a segurança que o paciente precisa em meio à pandemia de coronavírus porque é a única clínica de reprodução humana assistida em toda a América Latina a contar com a Acreditação Internacional Qmentum, certificação que assegura que as organizações atendam à rígidos requisitos internacionais de controle de qualidade e boas práticas assistenciais.

Para saber mais sobre as consultas e encontros online os interessados podem enviar mensagem pelo WhatsApp (16) 99302-5532 ou acessar o site www.ceferp.com.br .

 

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