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Escritora Natalia Borges Polesso encerra as atividades da MOSTRA IDENTIDADE-S NA LITERATURA, na Biblioteca Sinhá Junqueira

06/06/2022


Em roda de conversa, com 60 vagas gratuitas ao público, a autora vai discutir a "Escrita como potência para identificar-se". Evento finaliza a programação da Mostra, que foi uma realização do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa

No próximo dia 24, a escritora Natalia Borges Polesso realiza uma roda de conversa, que vai abordar o tema “Escrita como potência para identificar-se”, durante a 1ª MOSTRA IDENTIDADE-S NA LITERATURA, na Biblioteca Sinhá Junqueira, em Ribeirão Preto. A atividade terá 60 vagas disponíveis à população, de forma gratuita (inscrições via formulário online) e encerrará a programação, que vem acontecendo desde março e já contou com a participação das autoras Amara Moira, Cidinha da Silva e Eliana Alves Cruz. O projeto é uma realização do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa, da Biblioteca Sinhá Junqueira e da Fundação Educandário Cel. Quito Junqueira, com apoio do Hotel Mont Blanc Premium, Livraria Levante e parceria da Girassol Caminhos Criativos.

 “A MOSTRA IDENTIDADE-S NA LITERATURA convida quatro mulheres com caminhos e geografias distintas. Só posso dizer que me sinto extremamente honrada e muito feliz de poder participar de uma mostra pública, presencial e diversa”, coloca Natalia, doutora em literatura, escritora e tradutora, que já ganhou o Prêmio Jabuti com “Amora”, em 2015 , e com “Corpos Secos”, em 2020.

 A 1ª edição da Mostra foi dedicada à difusão, desenvolvimento e manifestação da cultura LGBTQIA+. “Discutir literatura a partir da pluralidade e diversidade LGBTQIA+ é dar novos olhares e possibilidades de leitura para obras, personagens e pessoas; reconhecendo que as dissidências de gênero e sexualidade sempre existiram nas obras literárias, mas que foram historicamente silenciadas pelos grupos dominantes”, afirma o curador Adonai Takeshi Ishimoto.

“Uma Mostra realizada por uma biblioteca aberta ao público, com atividades gratuitas, já é algo louvável por si só. Ocupar esse espaço de saber é um dever político. Entendo a literatura como exercício de vida, mas não no sentido de apenas contar nossas histórias, e sim, no sentido de fabular, de ficcionalizar a partir dos nossos lugares no mundo, a partir de como enxergamos e construímos nossa relação com os espaços, os tempos e tudo o que nos atravessa nesses eixos”, aponta Natalia. “A literatura, para mim, é esse constante exercício de imaginação e tensão. As palavras vêm ao nosso socorro - às vezes vem ao nosso desespero. Quando chegam, lapidamos, trabalhamos o verbo. E a partilha disso é mais bonita, quando encontramos leitores e leitoras”, completa.

Sobre a escritora

Natalia Borges Polesso é doutora em literatura, escritora e tradutora. Publicou “Recortes para álbum de fotografia sem gente” (2013); “Amora” (2015), vencedor do Prêmio Jabuti; “Controle” (2019), seu primeiro romance, vencedor dos prêmios Ages e Vivita Cartier e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura; “Corpos Secos” (2020), vencedor do Prêmio Jabuti, na categoria romance de entretenimento, e “A extinção das abelhas” (2021). Em 2017, a autora foi selecionada para a lista Bogotá39, que reúne os 39 escritores abaixo de 40 anos, mais destacados da América Latina. Natalia tem seu trabalho traduzido em diversos países, tais como Argentina, Espanha e Estados Unidos. 

 

SERVIÇO:

 

Dias 24/06 – Roda de conversa com Natalia Borges Polesso, mediada por Flávia Mantovani

Tema: Escritas como potências de identificar-se

Horário: das 19h às 21h

Vagas: 60

Inscrições: https://forms.gle/NTgxeawXDJgnCckH8

 

Resumo: Em gestos de rachar com estereótipos e estigmas, as narrativas são partes necessárias para a reconstrução de identidades, mas também de olhares sobre existências-outras. Cada vivência é singularmente afetada e expressada, fragmentando o que talvez é visto apenas de um ponto de vista, a partir de ângulos cis-hétero-centrados, podendo a literatura ser campo de identificação e de possibilidades.

 

Mediadora: Flávia Mantovani é professora de História na rede pública estadual, mestra e doutoranda em História, pesquisando Cassandra Rios, a “escritora mais proibida do Brasil”. Interessada em História pelas questões de gênero, sexualidade e um pouquinho de literatura.

 

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